A ÍRIS ROXA EM OLHÃO.

A IRIS ROXA EM OLHÃO.
O clima do Algarve permite destas coisas. No Jardim João Lúcio em Olhão há um canteiro grande cheio de Iris Roxas e Brancas (Iris pseudacorus) e, de vez enquanto lá aparece uma com grande vontade de se mostrar embora ainda não seja a época própria.
As íris são um género de plantas com flores fascinantes que apresentam uma grande variedade de cores devido às muitas espécies deste género. O seu nome deriva da palavra grega arco-íris. Elas são o símbolo da ideia e da mensagem. A íris está associada à sabedoria e conhecimento (íris roxa), à fé, confiança e esperança (íris azul), à amizade, coragem e promessa de amor (íris amarela), à pureza e elevação da alma (íris branca). A íris é o emblema da França e de Florença em Itália. A flor-de-lis, um dos mais conhecidos símbolos, é derivado da forma da flor de íris. Foi usada como símbolo da família real francesa. É a flor de estado de Tennessee. Mais de 300 espécies muitas delas híbridos naturais foram colocados no género Iris. É originária de zonas de clima temperado, mas pode ser cultivada numa ampla variedade climática. Os seus habitats podem ir desde regiões frias e montanhosas, para prados, campos e rios da Europa, Médio Oriente e norte de África, Ásia e América do Norte. O Presby Memorial Iris Gardens em New Jersey, tem mais de 10.000 plantas. Na Europa o mais famoso jardim de íris é o Dell’Iris Giardino em Florença (Itália), no qual se realiza anualmente uma das mais famosas competições de criadores de Íris do mundo.

QUEM TEM MEDO DE ESPINHOS?

QUEM TEM MEDO DE ESPINHOS?
Se há quem ainda acredite que um cacto leva má sorte para casa, pode deixar de lado esse pensamento. Em feng shui, técnica chinesa que estuda a energia do ambiente, afirma-se que a planta nada tem de negativo.
Ela tem uma simbologia muito bonita. Representa sobrevivência, resistência e força. Não existe nenhum problema em colocá-la dentro de casa.
Hoje isso já mudou bastante, o cacto é valorizado pelos paisagistas e pelo público em geral.
Existem cerca de 1.400 em todo o mundo. Algumas espécies realmente não são interessantes para o uso no paisagismo. Mas a variedade de formas e texturas é infinita, são muitas possibilidades. Este tipo de planta fica bem em espaços com decoração mais limpa. O cacto tem uma presença forte, por isso, é melhor evitar colocá-lo em espaços com muita informação. Uma dica é plantá-lo em vasos transparentes de acrílico, de estilo bem limpo. Montar pequenas coleções também cria um forma interessante de apresentação. Juntar três ou quatro cactos de espécies diferentes numa mesa lateral ou de centro dá personalidade ao ambiente.
Plantar os cactos em vasos é uma forma elegante de exibir esse tipo de planta, que ganha destaque e fica ainda mais interessante.

A MINHA GUZMÂNIA.

A MINHA GUZMÂNIA.
É linda enquanto a roseta não cai, visto ter um problema de estabilidade porque a sua roseta de folhas é menor que a parte da inflorescência. Tende a cair.
As Guzmânias são Bromelias que apresentam a roseta semelhante à Vriesea, em geral verdes de folhas largas com ou sem espinhos.
São também popularmente conhecidas por Bromelia, Estrela escarlate e Guzmania-cherry mas o seu nome botânico é Guzmania. Originária do Brasil, ocorrendo em toda a América Tropical o seu género tem aproximadamente 120 espécies todas oriundas de regiões da América Equatorial. O seu nome é uma homenagem a um farmacêutico e naturalista espanhol de nome Anastasio Guzman.
A inflorescência ocorre quando a planta atinge o estado adulto, no ápice de uma longa espiga até 28 cm, com folhas avermelhadas semelhantes a um cetro. Leva cerca de 2 anos para florescer e a floração dura pouco tempo. A seguir, ocorre a lenta senescência da planta, ou seja o envelhecimento dos tecidos do organismo.
A propagação vegetativa pode ser feita a partir de filhotes nascidos na lateral da planta quando já tiverem raízes, o que costuma ocorrer após o seu florescimento, sendo esta a forma mais fácil mas também se pode semear usando as sementes dos seus frutos.(Bromelia Guzmania)

PASSEIOS.

PASSEIOS.
Ontem fomos até Espanha e andámos por Ayamonte apenas passeando. Do lado de lá tudo é diferente, a começar pela arquitetura, por isso gostamos de lá ir, além de nos fazer ver e sentir que estamos no estrangeiro, torna o passeio muito mais interessante.

(Ayamonte, Andaluzia. Espanha)

Agora que os magotes de turistas já se foram embora porque o verão já terminou, nós já podemos passear à vontade pelo Algarve. Parámos em Altura (Castro Marim) e quase tudo estava deserto, tão deserto que tivemos dificuldade em arranjar local para almoçar. Limitámo-nos a comer uma saladinha de frango num dos poucos cafés abertos. Demos uma volta pela praia e, com o sol que estava bem podia ser um dia de verão, se houvesse gente. Havia gente, poucos e alguns até tomavam banho no mar, turistas claro porque nós não nos atrevemos a tanto. Curioso é que se vê ainda mais turistas que algarvios o que não admira porque há muito turista que já descobriu como é bom viver no Algarve.

(A Praia de Alagoa, em Altura no Algarve)

Encontrar um sítio para comer não é fácil apesar de haver vários restaurante abertos os preços continuam a não ser para a nossa parca carteira, por isso, encontrámos um Café que servia coisas leves e aproveitámos até porque não somos de grandes comezainas.

(Salada de Frango com Tomate, Alface, Cebola e Milho. Para sobremesa escolhemos os Gelados Magnuns Classico e Amêndoa da Olá)

Parámos depois em Cacela Velha. Aqui começa a Ria Formosa e que ao longo de 60 kms vai terminar na Praia do Ancão para lá de Faro. Chegámos com o sol muito baixo e que a poente não nos deixava ver as mais bonitas vistas mas é uma aldeia lindíssima, conservada no tempo, infestada de turistas que tem o inconveniente do trânsito poder circular por dentro. Quando um dia deixarem os carros às portas da aldeia, tudo será diferente. Mesmo assim vale a pena a visita, especialmente quando o sol estiver alto.

(Cacela Velha é uma aldeia localizada numa elevação arenítica em frente à Ria Formosa e ao mar (freguesia de Vila Nova de Cacela, Vila Real de Santo António), de onde se vislumbra uma das mais belas panorâmicas do sotavento algarvio.)

ESCESSO DE ZELO OU FALTA DE CARINHO?

EXCESSO DE ZELO OU FALTA DE CARINHO?
Esta ‘Tamarix parviflora’ apresentava-se assim no Jardim João Serra em Olhão, mesmo ao lado da Estação dos Combóios. Este espetáculo aparece em Maio, se a deixarem, porque a coitada foi podada em 2014 e, quando em 2015 e 2016 começou a ficar assim, vieram logo cortá-la e não sei se em 2017 vamos ter o prazer de a ver florida.
A mim faz-me muita confusão a maneira como tratam dos jardins desta cidade. De que serve podar uma árvore se não as deixamos mostrar toda a sua beleza: as flores. Esta nem sequer estorva ninguém porque está plantada no meio de um grande relvado. Para se ser um bom jardineiro é preciso ter a sensibilidade de um poeta, a sabedoria de um agricultor, a visão de uma abelha, os cuidados femininos, a ilusão de um arquiteto paisagista e sobretudo não gostar nem precisar de usar um serrote.
Os meus pais eram tão pobres que eu fui crescendo na rua mas quando a guarda me devolvia ao barraco da minha mãe eu gostava de passar o tempo olhando a forma carinhosa com que ela conseguia dar vida às Malvas, a flor dos pobres que, apesar de resistentes precisavam de carinho para sobreviver. Carinho era a única coisa que a minha mãe lhes podia dar. Carinho é a única coisa que falta aos jardineiros desta cidade.

A CAMINHADA DE HOJE EM MARTIM LONGO.

A CAMINHADA DE HOJE EM MARTIM LONGO.
Mais uma magnifica manhã bem passada na pacata vila de Martim Longo, no concelho de Alcoutim, situada na região algarvia, próximo da fronteira com o Alentejo, num outro Algarve já distanciado das praias douradas e águas cristalinas mas cheio de encanto.
Viemos em plena Feira da Perdiz onde tudo está preparado para a diversão dos caçadores. A vila é célebre pela produção de um tipo de pão cozido em forno de lenha, o Pão de Martim Longo e que não perdemos a oportunidade de o trazer para o almoço.
Da caminhada tudo esteve na perfeição, começando com uma fatia de bolo e um chá quentinho para aquecer do fresco da manhã. Mas o sol abriu e todos despimos os casacos para nos lançarmos por aqueles montes e vales cuja beleza era de pasmar, apesar da dureza dos caminhos de pedra. Duro mesmo foram as subidas e descidas que nunca mais acabavam, nada que não sejamos capazes de fazer apesar de alguns terem de parar pelo caminho. Curioso mesmo foi ver as raparigas que estavam no posto de abastecimento que se deram ao trabalho de lavar as maçãs, coisa rara de se ver mas muito apreciado pelos caminhantes.

OS MERCADOS ONTEM EM OLHÃO.

OS MERCADOS AO SÁBADO EM OLHÃO.
Com outro lindo dia de sol porque estamos no verão de S. Martinho tudo correu como de costume pois o cheiro e o fumo das castanhas assadas davam os bons-dias a todos quando entrávamos na zona dos Mercados. O resto era só um espetáculo que cada um apreciava à sua maneira.

UM CATO QUE PARECE UM POLVO.

UM CATO QUE PARECE UM POLVO.
Numa caminhada em Loulé encontrei este cacto pelo caminho que mais parecia um polvo a querer saltar o muro. A caminhada parou para que todos pudessem admirar tão espetacular presença. Não sei como se chama mas, quem sabe, deve haver por aí quem saiba. Este é um país onde se encontra uma maravilha ao virar de cada esquina.

DECORAÇÕES DE NATAL EM OLHÃO.

 

O PASSEIO DE HOJE EM OLHÃO.
A novidade de hoje são as iluminações de Natal. Depois de uns anos de jejum e como este ano há eleições lá começaram a desapertar o cinto. Pela cidade, nos locais do costume já se começa a ver as novas iluminações. Ainda há muito trabalhinho pela frente mas depressa tudo ficará pronto. Provavelmente vão ser as do costume mas pelo menos a cidade ficará um pouco mais alegre nestes dois meses que antecedem o Natal.

(Largo Sebastião Martins Mestre em Olhão)

JÁ COMEÇOU A SECA DO LITÃO.

JÁ COMEÇOU A SECA DO LITÃO.
Antigamente este espetáculo podia ser visto pelas ruas e açoteias da Vila de Olhão mas como agora já somos uma cidade, tudo mudou. Dantes, podia-se deixar o peixe na rua a secar que ninguém lhe mexia, mas agora é quase impossível encontrar o peixe a secar na rua devido ao receio da intervenção da autoridade que assegura a segurança alimentar e a fiscalização económica, ASAE.
Na noite de Natal não pode faltar na mesa dos olhanenses.
LITÃO À MODA DE OLHÃO: 
Lava-se o litão e deixa-se demolhar durante 1 dia com algum sal. Num tacho, dispõe-se em várias camadas: um pouco de azeite, cebola, dentes de alho picados, salsa, pimento cortado aos quadrados, tomates sem peles nem sementes, uma folha de louro, batatas cortadas às rodelas e o litão. Repete-se esta sequência 2-3 vezes. Tempera-se com sal e pimenta, acrescenta-se muito pouca água, tapa-se o tacho e deixa-se cozer.

(Trata-se de um pequeno tubarão parecido com a patarroxa que se distribui pelo Mediterrâneo, e Atlântico Oriental, desde as ilhas Faroe ao Sul do Senegal, incluindo os arquipélagos da Madeira e Canárias.
O peixe é geralmente aberto, passado por um pouco de sal e posto a secar ao Sol por 4 ou mais dias (dependente da radiação). Depois é guardado alguns meses até ser consumido. A pele seca era antigamente utilizada para lixa.)